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Ciência e ideologia – uma excursão à história em torno da ideia de progresso

 

Gildo Magalhães

 

George Sarton afirmava que a história da ciência é a única história que pode ilustrar o progresso da humanidade, e que o progresso não tem nenhum sentido definido e inquestionável a não ser no campo da ciência.

As conquistas da ciência e da técnica têm significado para relativistas, pós-modernistas e pessimistas em geral uma desilusão e um aumento da alienação e da infelicidade, pelo que acabam condenando o progresso científico como sendo um mito propalado pelo Iluminismo e seus seguidores.

A advertência em contrário do historiador Edward Carr parece fora de moda, mas é cristalinamente clara: acreditar no progresso não significa subscrever um processo automático ou inevitável, mas crer no desenvolvimento gradativo das potencialidades humanas. Uma sociedade que deixa de se preocupar com seu progresso no passado perdeu sua capacidade de progredir no futuro.

A distinção entre desenvolvimento econômico e progresso humano é essencial, mas isto não leva à renúncia do desenvolvimento econômico, que assume o papel de condição necessária, embora não suficiente para o progresso. Procurar entender como se deu o processo de aumento do conhecimento e de domínio da natureza por meio da história da própria ciência e da técnica pode nos ajudar a fazer um balanço crítico do progresso, ideia fundamental para a sobrevivência da sociedade humana.


 

 

​ISBN: 978-85-8499-099-3
Formato:16x23 cm​
​Paginas: 406

​Preço:R$ 60,00

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