Penúltimo dia
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LITERATURA
Disse Jorge Luis Borges que ”o tempo é a substância de que sou feito”. Esta bem poderia ser a epígrafe deste ”Penúltimo dia”, diário de navegações, em que Emanuel Medeiros Vieira, o poeta de ”Homem diante do mar”, caminha agora pela praia do Tempo, ciente de que segue para a ”noite que não terá termo”. Esse sentimento do tempo fugitivo perpassa este poemário que dança com aquela que Manuel Bandeira chamou de Iniludível.
É um roteiro de viagem às avessas: rumo ao passado, à casa paterna, ao trapiche de um ex-menino, refletidos no espelho da memória e recompostos pelo sopro da poesia. O poeta sabe que o eu lírico é constituído de ”um menino e o seu outro”, esse outro que revisita os dias havidos, que ”caem como as folhas das árvores”, como disse Homero, na Ilíada.
Luiz Roberto Guedes
Details
Penúltimo dia
Emanuel Medeiros Vieira
Dobra Literatura
2012
72 p.
ISBN 978-85-63550-69-9